Por quê?

Você é uma estranha agora,

É um frame que passou, 

Uma imagem que não consegui assimilar.

Restou só um borrão,

Talvez só uma sombra no chão.

Foi culpa da minha imaginação.

Só uma estranha... Só isso.

"Oh minha ruivinha, tu transforma em festa um funeral."

Ah, adoro suas peles branquinhas com partes rosadinhas, peles reluzentes que refletem a cor ardente de seus cabelos vermelhos. Não importa se são naturais ou tingidos, admiro os naturais pela exclusividade e também admiro os tingidos pela coragem.

Esse sentimento. Um sentimento de calma, um sentimento relaxante, me faz suspirar e querer sentir até a última gota de sensualidade que vocês têm e derramam sobre nós, homens, como uma tempestade torrencial... Uma verdadeira sinfonia aos nossos olhos cheios de testosterona... Sim, estou falando de vocês, ruivas. Essa é minha homenagem...

Uma música, um barco e uma vara de pescar...

Era uma manhã de sábado, varas de pescar em mãos, latinha de refrigerante do lado, na beira de um rio ouvindo Red Hot Chilli Peppers...

Viajávamos com nosso pai, estávamos em uma aventura daquelas que fazem você ficar ansioso e te deixa aflito antes do dia chegar. Eu, meu irmão, meu pai e um Furglaine (é um tipo de van que tem cama, energia elétrica e ar-condicionado). Fomos a um rio em Goiás que se chama "Rio Paranã" onde passávamos o dia pescando e boa parte da noite em um barco sob a luz da lua e o resto da madrugada em uma barraca.

Nosso pai fazia o almoço perto da barraca, enquanto eu e meu irmão pescávamos peixes pequenos para servirem de isca a noite. Com nossas Coca-colas e um celular que tocava Red Hot Chilli Peppers baixinho. Meu irmão colocou a vara dele no descanso, e poucos milésimos de segundos depois de começar a música "Can't Stop", a vara dele foi puxada para dentro do rio. Ele me olhou com aquela carinha fofa de: F-U-D-E-U...

A vara ficou com a parte de trás boiando e era possível ver que estava sendo puxada por um peixe, pois ia cada vez mais para longe do barranco. Coloquei o celular no bolso, aumentei a música e fomos correndo para o barco, mandei meu irmão entrar enquanto desamarrava a corda que o prendia na margem, pulei com os dois pés na proa fazendo-o se soltar da terra instantaneamente se adentrando no rio, meu irmão me passou o remo, remei na parte da frente e ele atrás até chegarmos rapidamente e com muito esforço perto da vara com o peixe maldito.

O barco se direcionava a outra margem muito rápido e o impacto seria forte. Mandei meu irmão se posicionar do lado direito, pois teria somente uma chance de pegar a vara, que estava no meio das galhadas da margem. Quando ele botou a mão na vara, faltava pouco para o impacto e eu coloquei o remo com força na parede de terra empurrando o barco para trás, me arranhei muito nos galhos das árvores. Porém, ao puxar a vara, sua força contra a do peixe fizeram com que o revestimento de pano no lugar onde se prende a linha se soltasse. O anzol, a linha, a chumbada e principalmente o peixe tinham ido embora.

O maldito peixe conseguiu escapar, mas ganhou um piercing pela peripécia. Ficamos um pouco decepcionados, é claro, mas toda aquela aventura nos mostrou o quanto nós estamos conectados comunicativamente, agindo como se fossemos um só. Voltamos ao acampamento e terminamos de tomar nossa Coca-Cola...

Uma história para contar aos nossos filhos...

Pode chorar, pode gritar...

Esse é um tempo pra pensar.

Pensar em mim, pensar no que penso e no que devo pensar.

O que vai me trazer inspiração? 

Uma música?

Uma pessoa?

A calcinha dessa pessoa?

Um beijo?.... ai ai.... beijos!

Por que você fica em cima do muro?

Para de me olhar desse jeito!

Você tem algo pra falar? Fala logo, não me enrola.

Menina linda...

Continuo a pensar...

Onde está essa alegria natural?... sumiu!

Mas eu sei que já vai voltar...

Só não estraga meu bom humor,

Não amarre minhas pernas.

Pode chorar, pode gritar...

Mas me diz:

O que acha que eu devo pensar?

Uma sombra... Apenas.

Essa sintonia que não se encaixa!

ter você,

e não ter nada.

É só questão de tempo,

Um tempo que não basta!

Se é assim, o que fazer?

Era pra ser assim?

Então não era pra ser!

Peço desculpas sim... meu bem

Pois não houve o que fazer!

É um grito engasgado,

Se arrepender e ficar parado

Um sentimento falsificado

E não há mais o que fazer!

Mas... ainda restam coisas para dizer...!

Minha visão por uma telinha...

"A televisão manipula as pessoas."

Essa é uma daquelas frases clichês que as pessoas dizem e Você toma isso como uma verdade, talvez para não entrar numa discussão maior, talvez porque você nunca parou pra pensar sobre isso. Mas como a maioria das pessoas você só condena a televisão e acredita que ela é o diabo da sociedade moderna. Se você parar e pensar um pouco, vai perceber que não é bem assim...

A mídia concerteza explode no meio de nós uma bomba de informação a cada segundo,mas é assim que eles ganham dinheiro, com propagandas e anúncios. Um anunciante paga por 30 segundos de exposição na emissora Record, por exemplo, em média de R$ 301,350 mil gerando muito lucro em torno desse mercado comercial. É assim que eles lucram e nós não deveríamos culpá-los por isso, afinal você também queria estar no lugar de algum deles ganhando esses rios de dinheiro. 

A informação que é relevante para você, não são eles que deveriam decidir e sim você mesmo, falta um filtro de conteúdo na nossa mente que permita passar só as informações importantes e assim conseguirmos construir um conhecimento com essa informação.

As empregadas domésticas do Brasil passaram a venerar as tais das Empreguetes da novela "Cheias de Charme", elas estão copiando o comportamento e até as roupas das personagens. Não sou contra o fato das domésticas quererem se arrumar melhor, ter uma boa aparência e se tratarem como profissionais de verdade, mas por que diabos precisou de uma novela para perceberem isso? Acho que as pessoas as vezes precisam de um chute na bunda, quer dizer, dá pra perceber que essa novela ajudou pra caramba no futuro das empregadas domésticas, ensinando o respeito e o valor que elas têm. Esse foi o chute na bunda da sociedade, porém,  esses valores estão mais do que claros e os brasileiros esperam aparecer algo como uma novela para poder aprendê-los ou aplicá-los.

• A vida não imita a arte. Imita um programa ruim de televisão. 

- Paulo Leminski

Meu ponto aqui é mostrar que a televisão não é tão má como todo mundo pensa e diz, mas as pessoas fazem com que ela se torne ruim quando precisam dela pra determinar como se comportar, se vestir, o que comprar, o que usar.

Desligue sua televisão um pouco. Pare de copiar o pensamento dos outros e vá pensar nos seus próprios. 

Não faz mal você assistir televisão, você pode conseguir os efeitos contrários disso, mas como? Simples. Preste atenção no que você assiste, não desligue seu cérebro quando estiver na frente da tv, escolha os programas corretos e não acredite em tudo que dizem por aí. Questione, Cresça, argumente. Ou você gosta das pessoas controlando seus pensamentos? Não deixe sua mente ser manipulada!

-uma música para refletir.

-Alexandre José

Um dia, só mais um dia...

Sabe, as vezes eu me pergunto.

Isso realmente vale a pena?

Mas a pena é real,

Fingir que o sonho continua...

ADEUS, garota dos meus sonhos.

OLÁ, garota da minha vida...